domingo, 17 de fevereiro de 2013

Perdemos... e daí?


Fomos desclassificados da Copa do Nordeste. E daí? Simplesmente coincidiu uma noite infeliz, em que o time produziu pouco, a fatalidade da contusão de Renato, a competência de Leandro Campos e a casualidade própria do futebol. Não fizemos um bom jogo, mas o Asa também não fez. Acontece.

Só tem um detalhe: perdemos, mas continuamos com um treinador competente, com um bom elenco, com uma excelente estrutura e com todas as condições para uma boa temporada. E os rubros que estão comemorando a vitória do odiado Leandro Campos, têm o que? Nada! Nem treinador, nem time, nem estrutura e uma ruma de contas pra pagar. Só sobrou o sonho do estádio próprio, sem uma arruela dos recursos necessários para a construção.

Deve ter sido curioso o trilema rubro, ontem: Torcer por Leandro Campos, contra ele ou esquecer o ABC e pensar no que sobrou do seu próprio time.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Quem venceu foi o gramado: ASA 0 X 0 ABC

Não entendo como um estádio nas condições do Fumeirão (Coaracy da Mata Fonseca) pôde ser liberado para uma quarta de final, da Copa do Nordeste. Absolutamente sem condições! O gramado não só estava impróprio para a prática do futebol, como também era temerário a sua utilização. E não foi um fato inusitado. Desde a temporada passada que o Fumeirão estava com o gramado bastante deteriorado, conforme pode ser constatado neste link, referente a uma matéria elaborada em novembro de 2012.

Fica fácil - e até provável - que ocorram torções de tornozelo ou de joelho. Ainda bem que o ABC não foi derrotado, nem teve nenhum jogador lesionado em decorrência da situação do gramado. Nessas condições, é óbvio que o time que está acostumado com o gramado - ou com a falta dele - será sempre beneficiado, assim como o time mais habilidoso, que tem mais toque de bola, será prejudicado. E foi o que aconteceu. O ASA conseguiu nivelar a partida por baixo, evitando uma derrota provável. Mas há "iluminados" que gostam de dizer que o campo é ruim para os dois times. Certamente esses indivíduos também devem achar que partida de futebol na altitude, com o ar rarefeito, é igualmente ruim para ambos. Lógica precária! A adversidade é sempre favorável a quem é acostumado com ela.

Diante de tudo que o ABC enfrentou, acabou sendo um bom resultado. No Frasqueirão pegaremos um adversário muito difícil de ser batido: um adversário que vem surpreendendo todos que o subestimaram. Mas creio que teremos plenas condições de fazer nossa superioridade técnica prevalecer. Todo cuidado é pouco, mas se o ABC jogar tudo que sabe, sábado quebraremos esse tabu. Pelo menos é o que espero e desejo. O apoio da frasqueira será fundamental!

Velho, porém competente!



Não acredito em heróis, nem em vilões, responsáveis únicos pelo sucesso ou pelo fracasso no futebol. Quando as coisas dão certo ou dão errado, são muitos os envolvidos. Normalmente no fracasso, os ratos são os primeiros a pular fora - muitas vezes ninguém nem percebe a sua presença. No momento de glória, os mesmo ratos são os primeiros a querer pousar para as câmeras.

Givanildo começou sem apresentar resultados satisfatórios nesta temporada, e logo as críticas surgiram de um modo desproporcional: rotularam ele de velho, ex-treinador, ultrapassado... Com o passar do tempo, as coisas começaram a dar certo. Ainda bem! Casos contrário, o futebol do RN teria perdido um cara sério e competente. É bem verdade que é velho, é ranzinza e não faz questão nenhuma em distribuir simpatia, mas é um grande treinador.

Não é herói, nem muito menos responsável único pelo bom momento que atravessa o ABC - seríamos injustos com muita gente competente que tá ralando muito - mas é o principal protagonista.